Câmara Metropolitana usa drone para monitorar Arco Metropolitano

A Câmara Metropolitana de Integração Governamental apresentou, nesta segunda-feira (01/08), no Palácio Guanabara, o primeiro relatório de monitoramento do Arco Metropolitano, onde foram identificadas as principais ações referentes à ocupação, identificação de áreas de risco, de impacto ambiental e atividades econômicas na faixa de domínio.
Há seis meses, o Arco Metropolitano passou a ser monitorado com o uso de um drone ao longo dos 71 quilômetros do trecho novo da rodovia, passando pelos municípios de Itaguaí, Seropédica, Japeri, Nova Iguaçu e Duque de Caxias.
De acordo com o programa de monitoramento, entre os meses de abril e julho foram identificados 36 acessos e sete travessias irregulares. Quanto às ocupações, foram identificadas 11 construções irregulares, todas dentro da faixa de domínio do Arco Metropolitano.
Foram verificadas também cinco evidências de delimitação de terreno irregulares, sendo quatro em Nova Iguaçu e uma em Duque de Caxias. Ao todo foram feitas 16 notificações, entregues às prefeituras de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Itaguaí, Seropédica, Japeri, ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), à Secretaria de Estado de Obras e ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
O diretor-executivo da Câmara Metropolitana, Vicente Loureiro, explica que é necessária a integração entre órgãos dos governos estadual, municipais e concessionárias para que o monitoramento do Arco Metropolitano seja feito com eficiência.
– A rodovia é considerada um eixo determinante para o desenvolvimento da região metropolitana do Rio de Janeiro, como ficou definido no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Integrado, que está sendo realizado. Precisamos compartilhar nossas ações para que consigamos o ordenamento do território com eficiência – afirmou.
As imagens registradas fazem parte de um relatório mensal, onde são identificados os principais problemas. Quando é constatada a ocupação no entorno da rodovia, a Câmara encaminha notificação ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) e solicita providências. Quando o problema ocorre fora da faixa de domínio do Arco, as prefeituras e concessionárias são notificadas. Caso o problema não seja solucionado, o Ministério Público Estadual é acionado.
Também participaram do encontro de ontem o secretário de Urbanismo e Meio Ambiente de Nova Iguaçu, Giovanni Guidone, o diretor de Distribuição e Comercialização Metropolitana da Cedae, Marcello Barcellos, além de representantes da Prefeitura de Duque de Caxias, da Câmara Metropolitana e do DER-RJ. O próximo encontro será no dia 5 de setembro, no Palácio Guanabara, quando será apresentado o novo relatório mensal e definidas as providências em relação às notificações já encaminhadas.