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Desenvolvimento sustentável integrado é tema em Maricá

07 de novembro de 2016

A criação de políticas públicas sustentáveis de integração e de desenvolvimento entre as cidades de Maricá, Rio Bonito, Tanguá e Niterói foi o tema central da oficina territorial do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (PDUI-RMRJ), realizada na última quinta-feira, 03 de novembro, em Maricá. Esta foi a segunda de uma série de seis oficinas territoriais desta nova etapa do Plano Estratégico.

A expansão do saneamento básico foi um dos pontos mais citados para o desenvolvimento dos municípios da região. “Maricá e São Gonçalo têm um dos serviços de saneamento mais precários de todo o território metropolitano. Aqui, mais de 450 mil pessoas não têm acesso à água. Esses dois graves problemas regionais são um limitador do crescimento. Se não pensarmos nesse ordenamento urbano agora, Maricá se tornará uma nova Macaé”, alertou a pesquisadora do Nepur/UFF, Eloisa Freire, ao representar um dos grupos.

“Precisamos da contribuição e do sentimento da população nesses espaços de diálogo. É preciso colocar os temas em discussão e fazer perguntas como: Queremos que o Arco Metropolitano se estenda até Maricá? O Porto ficará pronto nos próximos 25 anos? Como funcionará o transporte de massa? BRT ou trilhos? São questões que vão fomentar o processo participativo”, explica o superintendente da Câmara Metropolitana, Luiz Firmino.

Para o diretor-executivo da Câmara Metropolitana, Vicente Loureiro, a formulação de propostas ainda requer um amplo debate com os agentes sociais, e as oficinas territoriais ajudarão nesse processo. “As diretrizes do Plano só ficarão claras após analisarmos os conflitos que existem dentro da própria sociedade”. Ele ressaltou ainda que a atração de investimentos da iniciativa privada é primordial para a solução dos passivos existentes na região. “Quando se compara, por exemplo, São Caetano, em São Paulo, com Maricá, vê-se a diferença do investimento público. Lá, o governo local tem dez vezes mais recursos do que o daqui”, afirmou.

Participaram do debate representantes dos municípios de Rio Bonito, Tanguá, Niterói e Maricá, da Câmara Metropolitana e do Consórcio Quanta-Lerner. Também estiverem presentes membros de concessionárias, como a Ampla, e de associações da sociedade civil, como a Associação de Preservação das Lagunas de Maricá (APALMA) e o Movimento Pró-Restinga Maricá.

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