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Produto 9 apresenta macrozonas e suas potencialidades

06 de janeiro de 2017

 

Um recorte territorial baseado em cinco macrozonas de planejamento é a novidade apresentada no Produto 9 do Plano Metropolitano, recém terminado. A partir de agora, por essa nova abordagem, os seis eixos estruturantes do projeto – economia, mobilidade, saneamento, habitação, reconfiguração espacial e patrimônio natural e cultural – passam a ser trabalhados de forma integrada, em uma visão multi setorial.

Um dos objetivos que o PDUI deseja alcançar é a construção de uma estrutura espacial polinucleada, que propicie o acesso universal aos serviços básicos, abrigue o convívio harmônico de usos de solo e viabilize conectividade e mobilidade eficazes entre centros urbanos, atividades e pessoas. Essa é a premissa para o reordenamento do território. Mas, antes disso, é preciso definir uma área de influência e um desenho dessa rede de centralidades.

“Na primeira fase demos prioridade ao levantamento de informações por temas. Cada área trabalhava especificamente com dados do seu próprio eixo. Agora, fizemos um recorte por áreas geográficas, por centralidades, de forma a organizar as informações setoriais de maneira integrada”, diz Alexandre Weber, coordenador técnico do Projeto Metropolitano pelo Consórcio Quanta-Lerner.

As áreas levam em conta as potencialidades e os problemas de cada região, já que a Região Metropolitana possui um território muito grande e heterogêneo, com características bem específicas. Algumas ações propostas deverão ter um caráter transversal, passando por toda área metropolitana. Outras serão estratégicas para um determinado território, considerando-se que há, por exemplo, área que é predominantemente rural, outra que concentra quase metade da população, uma que concentra a maior parte dos empregos, outra que tem grande potencial de desenvolvimento ancorado em logística.

“Com essas informações, é hora de traçar diretrizes gerais e fazer cruzamentos de elementos para uma reflexão de qual tipo de intervenção deverá impactar positivamente a vida das pessoas”, completa Weber.

As macrozonas e seus elementos estratégicos

No Produto 9 foi definido o Mapa das Macrozonas de Planejamento Metropolitano com seus elementos estratégicos para uma base de reestruturação, o que não esgota outras ações complementares em cada macrorregião:

 

As macrozonas da região Metropolitana do Rio de Janeiro

Macrozona Oeste Área: parte de Nova Iguaçu, Itaguaí, Japeri, Queimados, Paracambi, Seropédica e o um pedaço da Zona Oeste do Rio Potencialidades: Logística, Polos e Zonas de Processamento Industrial
Macrozona Norte Área: Baixada Fluminense (com os municípios de São João de Meriti, Nilópolis, Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, parte de Nova Iguaçu e de Magé), e ainda a Zona Norte do Rio de Janeiro Potencialidades: Adensamento, compactação, integração e qualificação urbana
Macrozona dos Hipercentros Área: Centro e Zona Sul da capital Potencialidades: Pesquisa, Inovação, Tecnologia e Serviços Complexos
Macrozona Nordeste Área: Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Tanguá e a maior parte de Magé Potencialidades: Desenvolvimento Rural, Segurança Hídrica e Alimentar
Macrozona Leste Área: Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá Potencialidades: Centro de Serviços Urbanos do Leste Metropolitano e Cadeia Petroquímica

 

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