Produto 9 apresenta macrozonas e suas potencialidades

Divisão das macrozonas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Um recorte territorial baseado em cinco macrozonas de planejamento é a novidade apresentada no Produto 9 do Plano Metropolitano, recém terminado. A partir de agora, por essa nova abordagem, os seis eixos estruturantes do projeto – economia, mobilidade, saneamento, habitação, reconfiguração espacial e patrimônio natural e cultural – passam a ser trabalhados de forma integrada, em uma visão multi setorial.
Um dos objetivos que o PDUI deseja alcançar é a construção de uma estrutura espacial polinucleada, que propicie o acesso universal aos serviços básicos, abrigue o convívio harmônico de usos de solo e viabilize conectividade e mobilidade eficazes entre centros urbanos, atividades e pessoas. Essa é a premissa para o reordenamento do território. Mas, antes disso, é preciso definir uma área de influência e um desenho dessa rede de centralidades.
“Na primeira fase demos prioridade ao levantamento de informações por temas. Cada área trabalhava especificamente com dados do seu próprio eixo. Agora, fizemos um recorte por áreas geográficas, por centralidades, de forma a organizar as informações setoriais de maneira integrada”, diz Alexandre Weber, coordenador técnico do Projeto Metropolitano pelo Consórcio Quanta-Lerner.
As áreas levam em conta as potencialidades e os problemas de cada região, já que a Região Metropolitana possui um território muito grande e heterogêneo, com características bem específicas. Algumas ações propostas deverão ter um caráter transversal, passando por toda área metropolitana. Outras serão estratégicas para um determinado território, considerando-se que há, por exemplo, área que é predominantemente rural, outra que concentra quase metade da população, uma que concentra a maior parte dos empregos, outra que tem grande potencial de desenvolvimento ancorado em logística.
“Com essas informações, é hora de traçar diretrizes gerais e fazer cruzamentos de elementos para uma reflexão de qual tipo de intervenção deverá impactar positivamente a vida das pessoas”, completa Weber.
As macrozonas e seus elementos estratégicos
No Produto 9 foi definido o Mapa das Macrozonas de Planejamento Metropolitano com seus elementos estratégicos para uma base de reestruturação, o que não esgota outras ações complementares em cada macrorregião:
As macrozonas da região Metropolitana do Rio de Janeiro |
||
Macrozona Oeste | Área: parte de Nova Iguaçu, Itaguaí, Japeri, Queimados, Paracambi, Seropédica e o um pedaço da Zona Oeste do Rio | Potencialidades: Logística, Polos e Zonas de Processamento Industrial |
Macrozona Norte | Área: Baixada Fluminense (com os municípios de São João de Meriti, Nilópolis, Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, parte de Nova Iguaçu e de Magé), e ainda a Zona Norte do Rio de Janeiro | Potencialidades: Adensamento, compactação, integração e qualificação urbana |
Macrozona dos Hipercentros | Área: Centro e Zona Sul da capital | Potencialidades: Pesquisa, Inovação, Tecnologia e Serviços Complexos |
Macrozona Nordeste | Área: Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Tanguá e a maior parte de Magé | Potencialidades: Desenvolvimento Rural, Segurança Hídrica e Alimentar |
Macrozona Leste | Área: Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá | Potencialidades: Centro de Serviços Urbanos do Leste Metropolitano e Cadeia Petroquímica |